quinta-feira, 29 de março de 2012

Recado

Olá leitoras e leitores, estou em semana de prova e esta super corrido esta semana. Eu devia ter entrado aqui no blog para dizer desde já que não eu não iria postar, mas nem tempo tive de entrar. Quem me acompanha sempre, deve perceber que mal entro no FC ( twitter ) e muito menos no msn.
Não são apenas provas, são apostilas e trabalhos... 
Espero que vocês entendam e eu volto a postar Sábado. Prometo que recompenso vocês com dois capítulos.
Obrigada a quem lê, obrigada a quem comenta e obrigada a quem entenda.
Beijos :*

sábado, 24 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 6


Eu estava ciente de que não estava apaixonada por David. Talvez a carência estivesse fazendo os meus sentidos se confundirem em questão ao garoto.
Ou não...
                                                       ***
Depois que conheci Matt Carter, Davi não freqüentava a minha casa como antes. Então Lira era obrigada a ir a sua casa para vê-lo quando não estávamos na escola.
Não o via nem na escola; não, ele não havia sumido mas não nos cruzávamos como antes. Não nos esbarrávamos quando fugíamos ou iamos ao banheiro durante a troca de aula. E também não assistia mais aos treinos de futebol como fazia habitualmente.
Havia se passado uma semana, estava sentada do chão da sala abrindo e espalhando os livros no tabele felpudo preferido da mamãe no intuito de estudar ou capturar o máximo de informação sobre a matéria para o exame que seria no dia seguinte quando Lira abre a porta com um sorriso que clareou a sala de tão grande e espontâneo. Era obvio que tinha acontecido algo fabuloso. Talvez um teste de líder de torcida ou uma vaga no clube de teatro. Um fato que tenho que citar era que Lira poderia se encaixar em qualquer grupo. Ela era simpática e bonita com as pessoas, menos comigo. Não importaria em qual panelinha ela ficaria, no entanto em que as pessoas a notassem já era o bastante. E foi em um desses fatores que ela conheceu David.

- Acho que vou desmaiar de tanta felicidade – Ela disse deitando fingindo um desmaio no sofá.
- O que foi que aconteceu desta vez? – Mamãe perguntou em sua calma.
- Ela deve ter ganhado uma promoção de compre um leve três. - Falei.
- Cala a sua boca Louise. Não estava falando com você.
- Nossa. Sério? – Disse sarcástica.
Ao terminar de falar, a almofada veio em minha direção. Não liguei, continuei concentrada no que estava antes. Até porque minha hipótese eu levava em conta.
Foi quando ela suspirou o mais fundo que podia e soltou o ar dos pulmões e disse:
                                                “Ele me deu um anel”

Eu sei que não devia sentir nada daquilo, mas não pude evitar senti um choque elétrico passar por todo o meu corpo que chegou a doer o coração.
Discretamente coloquei a mão direita no peito e fechei os olhos; Aquilo foi pior que faca atravessada.

sexta-feira, 16 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 5


- É paixão Louise. – Falou Charlotte.
- Claro que não, que hipótese mais ridícula. – Falei abrindo a porta de casa.
- Tem teoria melhor que essa? – Disse levantando uma de suas sobrancelhas.
- Ainda não, mas você verá, só preciso não ficar tão perto dele que isso logo passa. Deve ser algum tipo de atração física, só isso.
- Vai se afastar dele? – Charlotte perguntou.
- Tem idéia melhor?
- Ainda não...
- Ei.
- Diga.
- Acho que já sei o que esta acontecendo. – falei.
- O que é?
- São os meus hormônios – Brinquei.
Charlotte riu e logo parou de rir me olhando assustada.
- Já sei.
- Fala logo – Falei agitada.
- Vá para a casa de David.
- Qual parte de evitar aproximação com ele você não entendeu?
- Louise, raciocina comigo. Ele disse que iria chamar algumas pessoas, com certeza entre essas pessoas vão estar os amigos lindos e gostosos dele. O que você tem a perder?
Pensei bem e até que não era uma má idéia. Esse tipo de sentimento ou sensação estranha e teimosa que sentia por David teria um fim. E hoje se possível.

Ao chegar perto da casa dele senti um frio na barriga, talvez seja o nervosismo ou um sinal de que algo iria acontecer...
                                                          ***

Na hora que começou o filme, me pus a sentar ao lado de Matt Carter em um sofá à frente ao sofá de David e Lira. Ao longo do filme olhava discretamente para David, e quando nossos olhares se cruzavam, eu fingia olhar para outro ponto ou objeto para disfarçar.
Alguns minutos passados, Carter esticou o braço e colocou em meu ombro – famosa em cinemas e filmes.
Lembrei do conselho de Charlotte e me pus a ação.
Pedi a ele que nos deitássemos no sofá, ficaria mais confortável e esquentaria mais a sala gelada por conta do ar condicionado. David que escutou ofereceu uma coberta/edredom para que aí sim esquentar. O próprio mesmo disse: - Não há necessidade de vocês dois ficar tão perto um do outro.
Matt e eu não demos ouvidos a seus argumentos e deitamos lado a lado. Coloquei a minha cabeça em seu peito, sim, eu estava adorando aquilo, pois Matt Carter era um bom partido.

Eu fui ao banheiro e atrás de mim vinha David dizendo que iria buscar mais pipoca.
Ao sair do cômodo, David me esperava ao lado de fora encostado na parede apoiado de sua perna com os braços cruzados.
- O que era aquilo? – Ele perguntou sem demora.
- Aquilo o que? – Me fiz de desentendida.
- O que esta havendo entre você e Carter? – Ele insistiu.
- Não é da sua conta.
- Você e ele estão na minha casa, deitados no meu sofá, assistindo o meu filme na minha TV. Tenho o direito de saber.
- Por enquanto nada.
- Por enquanto? Haverá algo a mais?
- Porque está tão interessado? – Perguntei suspeita.
- Oras apenas curiosidade. – Ele mudou repentinamente o tom de sua voz.
- A curiosidade matou o gato. – Apertei suas bochechas.

No fim de tudo, o sol já se pondo, disse que iria embora e agradeci o convite de David. Matt me levou até a porta e insistiu que me leva-se embora, mas recusei pelo olhar de David.
Em casa, disse olá para a minha mãe que acabará de chegar do trabalho e fui para o quarto, precisava ligar para Charlotte e dizer o que conclui.
- Charlotte.
- Diga Louise.
- Já sei realmente o que sinto por David...

Obrigada a todos que leem e obrigada mais ainda aos que comentam. Eu fiz um capitulo um pouco maior como desculpa do atraso para postar. 
Obrigada novamente!

segunda-feira, 12 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 4


- E não quer? – David perguntou malicioso.
- Não.
- Por quê? – Ele se aproximou.
- Por que... Bem... – Repentinamente as palavras fugiram da minha boca.
- Admita Louise. Não seja orgulhosa. – Ele sussurrou.
- Admitir o que? Não sou orgulhosa. – Falei. Claro que sabia que tinha aquela pitada de orgulho, mas no momento não era preciso admitir.
- Admitir que se encanta comigo. Que te deixo nervosa e até sem fala.
- Você esta louco David.- Sai de perto dele – Volte a dormir, o sono deixa a sua mente confusa.
Subi as escadas correndo, trancafiei-me no quarto e lá me pus a pensar. Realmente ele devia estar louco. Desde quando eu estava encantada por aqueles verdes olhos? Desde quando ele me deixava nervosa? E até mesmo sem palavras?
O motivo de eu ter estado daquele jeito deve ser por causa da aproximação. Oras quem não se espantaria em ver o namorado da sua irmã falando aquelas coisas?
Eu estava tremendo e meu coração estava acelerado por aquele motivo bobo; Eu ainda podia sentir aquele cheiro irresistível que só ele tem, e ainda podia ver aqueles verdes olhos brilhando como esmeraldas, e o sorriso? Ah, aquele sorriso.
Olhei ao meu redor assustada comigo mesma e tentei raciocinar o que tinha pensado. De repente, assim do nada me pequei pensando nele. Oh céus, acho que o sono afetou a minha mente também.
                                                                    ***
Eu o vi hoje jogando futebol com alguns garotos. Vou admitir que fiquei observando o jeito como ele corria, gritava e comemorava um gol feito pelo seu time ou até por ele próprio. Depois de tanto tempo, foi só agora que reparei como o formato de seu rosto era lindo? Os lábios eram bem rosados e ele tinha um corpo bem definido para o suspiro de Lira e até obscuramente o meu.
Por um momento ri por estar agindo como uma tola, mas isso é caso a parte.
Passar uma borracha no que houve a noites anteriores seria uma boa, assim evitaria problemas para ele, Lira e eu.
- Louise, espera. – David gritou.
Eu queria que minhas pernas se mexessem e começassem a andar ou até mesmo correr, fingiria que não tinha ouvido e evitaria e ter que vê-lo. Entretanto, me corpo não me obedeceu e ficou parado com estatua vendo David tirar a camisa e correr até mim.
- Eu já pedi desculpas por ter dito aquelas palavras naquele da de madrugada, mas acho que ainda guarda rancor do que aconteceu. – Ele falou, mas não prestei atenção alguma. Estava reparando nas gotas de suor que deslizavam sobre o seu peito.
Ele percebeu e deu uma risada convencida.
- Desculpa, me distraiu facilmente. – Disse toda desajeitada.
- Tudo bem. – Ele riu.
- Eu preciso ir. – Comecei a caminhar.
- Vai fazer o que hoje à tarde? – Ele perguntou andando ao meu lado.
- Vou estar ocupada.
- Fazendo o que? – Curioso, perguntou.
- Não é da sua conta.
- Se tiver algum imprevisto, vá para a minha casa, aluguei alguns filmes e chamei algumas pessoas próximas.
- Lira vai? – Perguntei.
- Sim.
- Então esta confirmado. Eu não vou. – Respondi astuta.
- Espero que mude de idéia, eu quero ver você lá. – Ele sorriu e seguiu outro caminho que provavelmente era o banheiro masculino.
Por um breve momento foi como se não visse o resto do mundo, apenas o seu sorriso.
Argn, o que tinha de errado comigo? Porque de eu estar assim justo com o namorado da minha irmã?

domingo, 11 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 3


- Então era isso não é? Foi no meu quarto pra pegar o meu diário.
- Você não tem nem o que fazer perguntas.
- Louise e Lira, parem, a escola inteira esta assistindo a esse espetáculo ridículo. – David apareceu.
O próprio pegou Lira pelo braço e disse baixo:
- Vem, precisamos conversar. Louise tente pegar esses papéis antes que cheguem às mãos da diretoria da escola.
Virou-se e se pôs a caminhar levando minha irmã consigo mesmo. Suspirei fundo e fui tirando os papeis colados nas paredes e portas dos armários. Claro, ainda todos me olhavam estranho e uns meninos até diziam “estou te imaginando sobre a cama com a langerie no dia em que transou com David”.
Era horrível ser alvo de piada e olhares maldosos. Eu só pedia que esse pesadelo acaba-se, que ao fechar os olhos, tudo voltaria a ser como antes.
Esse é o preço que estou pagando por um amor quase proibido.
                                                        ***
Flash Back on –
Todo o dia David vinha passar as tardes com Lira, e hoje não foi diferente. Quando sai do meu quarto, ao corredor estavam os dois aos beijos e amassos. Não pude deixar de soltar uma das minhas:
- As melhores coisas são feitas em quatro paredes. – Disse ao passar por eles.
Desci as escadas indo diretamente para a sala. Passados dois e até três filmes eles resolveram descer.
- Lira já te contou? – Perguntou David me olhando.
- Contou o que? – Perguntei.
- Você não vai querer ir – Ela indagou.
- Ir a onde?
- A casa de praia. – David falou.
- Eu quero ir. – Falei animada.
- Alguns dos meus amigos irão ir, acho que seria legal você se interessar por alguns deles já que está aí juntando poeira – Ele disse rindo junto com Lira.
- Poxa Lira, o palhaço do seu namorado não leva jeito para piadas. – Falei irônica.
Ele me olhou sério e eu, retribui o seu olhar com um sorriso sarcástico. Quando finamente ele anunciou que iria embora, Lira imediatamente o convidou para passar a noite com ela. Folgado, ele aceitou sem delongas.

[...] Por volta às duas e meia da manhã levantei como de costume para comer algo. Sempre de luzes apagadas fui até a cozinha onde lá peguei um pacote de biscoitos e o galão de leite.
- O que faz acordada há essa hora? – David apareceu na cozinha.
- Estou comendo, isso não é um pouco obvio?
- O seu cabelo esta horrível. – Ele disse rindo.
- Esta combinando com a sua cara que esta péssima. – Falei.
- Cuidado, assim não te levo a casa de praia e você pode ficar na gaveta juntando poeira pra sempre viu? – Ele provocou.
- Querido, se eu quisesse, faria você ser meu. – Falei passando o dedo indicador na ponta do seu nariz.

sábado, 10 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 2


- O que faz no meu quarto, Lira? – Falei acendendo a luz do quarto.
- Não lhe interessa – Saiu esbarrando em mim.
Olhei para o meu quarto, não vi nada bagunçado ou dês-ordem. Apenas a gaveta que estava aperta.
O que realmente Lira queria no meu quarto? Provavelmente não há nada de valor aqui.
Tentei não pensar nisso, troquei minha roupa por um pijama e me pus a dormir.
                                                       ***
Flash back on –
Estávamos a esperar o namorado de Lira chegar para almoçar conosco. Havia algum tempo que eles estavam juntos, mas só agora decidiram assumir o compromisso.
- Estou com fome – Disse olhando impaciente para o relógio.
- Você não irá morrer se esperar alguns minutos. Ele deve estar chegando. – Falou Lira.
Revirei os olhos e continuei a folhear a revista. Sem demora a campainha tocou.
- Deve ser ele – Lira falou alegremente.
- Tomara, meu estomago não agüenta mais esperar.
- Vem me ajuda a colocar os pratos na mesa – Mamãe ordenou.
 Fui até a cozinha ajudá-la, até então pude notar que o namorado de Lira estava vindo em seguida, acompanhado pela própria.
- Gente, esse é o meu namorado.
- Prazer, sou David. David Collan. – Falou cumprimentando mamãe e eu.
Flash Back off –
                                                        ***
Chegando ao colégio notei que a maioria das pessoas estava rindo de mim, outra parte me olhava estranho.  Não sabia o porquê, não sabia qual o motivo da piada, mas aquilo incomodava.
Peguei um dos folhetos espalhados pela escola inteira, talvez, ele seja o motivo da gozação.
- Meu Deus – Disse num sussurrar.
No folheto havia partes que descrevia minhas situações mais intimas, havia palavras de baixo nível contra mim. No titulo estava escrito: Não satisfeita, fisgou o namorado da própria irmã.
Suspirei fundo e a única pessoa que poderia ter feito isso era Lira.
- Que idiotice foi essa sua maluca? – Mostrei o folheto a Lira.
- Idiotice? Aqui tem fatos que você mesma escreveu no próprio diário. Vai negar que não é verdade?
- Porque fez isso?
- Acha que ficaria quieta sabendo que você esta com o meu namorado?
- Ele te largou faz algumas semanas.
- Por sua causa.
Não me sentia culpada, mas sim ofendida por estar no papel da vilã. O pior é que Lira não satisfeita começou com ofensas em tom alto, podendo assim, a maior parte do colégio escutar.
- Cala a boca – Dei um tapa em seu rosto ao reagir.
Lira me olhava com desprezo. Passou a mão sobre sua fase e me olhou com um ar diabólico.
- Se prepare irmã, vou fazer da sua vida um inferno. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

O namorado da minha irmã - Capitulo 1


- Fica comigo para sempre? – Ele perguntou me olhando profundamente com aqueles verdes olhos.
- Não acha que o para sempre é tempo demais? – sussurrei.
- Não me importaria de passá-lo ao seu lado. – Falou ele em um sussurrar também.
Apoiei-me a cabeça em seu ombro, acariciando sua mão junto a minha.
- David? – O olhei.
- Diga.
- Como acha que Lira reagirá ao descobrir sobre nós dois?
- Da pior maneira possível. – Disse ele me apertando contra seu corpo.
- Tenho medo – Sussurrei.
- Eu vou te proteger.
Eu tinha varias coisas para dizer-lhe, mas, naquele momento, o silencio foi o melhor que pude falar.
“O verdadeiro amor surge numa curva da estrada quando você menos espera. É sorte, não adianta procurar” Se a sorte sorriu, porque não sorrir de volta?
Há varias maneiras de se sentir por completo, eu não sabia disso, mas ao David entrar na minha vida, daquele jeito não querendo nada, querendo tudo eu pude sentir a minha outra metade que estava em êxtase a tempos. Mesmo que as circunstancias não favorecem nossa aproximação. 
-Já esta tarde não? - Perguntei já sabendo da resposta.
- Nem reparei no tempo.
- Eu preciso ir. - Levantei-me.
- Vou te levar até a sua casa.
- Lira pode ver.
- Deixe que veja, é melhor ela ir se acostumando ao meu ver do seu lado a partir de agora.
- O que quer dizer com isso?
- Quero dizer que você é minha agora Louise. - Disse ele me agarrando pela cintura.
- Sua? - Perguntei encostando meus lábios nos seus.
- Sim, só minha.
- E você é meu?
- Sempre fui. - Concluiu ele beijando-me com aqueles lábios que mais pareciam o interior de uma rosa.
David me acompanhou até a frente de minha casa, lá nos despedimos com um simples abraço - por precaução.
Via-se que o interior da casa estava escuro, suponho que já estavam todos a dormir. Entrei vagarosamente pelos fundos, subi as escadas sem fazer um barulho se quer. Logo, entrei em meu quarto e me deparei com Lira mexendo nas minhas coisas com uma lanterna.


Explicações

Olá leitores,
recuperei o blog, mas exclui as postagens antigas. Vou postar contos e espero que gostem.